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Perfíl

domingo, 23 de setembro de 2012

Plano Energético Nacional

Como se tem vindo a falar, a energia é, para qualquer país, simultaneamente
um importante factor de crescimento da economia e um elemento vital para o
desenvolvimento sustentável. Para Portugal pode vir a ser também uma grande
oportunidade de (re)inventar a sua política energética e afirmar-se como um polo
líder, tanto em investigação e desenvolvimento como em produção. Assim, ao nível
da definição de uma política energética nacional, caberá a qualquer país diversificar
a oferta de fontes de energia alternativas ao petróleo para reduzir a dependência
dos combustíveis fósseis, razão pela qual internacionalmente se suscita a questão do
potencial de implantação das energias renováveis.

Esta ideia não é assim tão recente quanto isso, já em 2006 a famosa consultora Ernst &
Young ao elaborar um avaliação sobre o estado do mercado, das infraestruturas e da
viabilidade das energias renováveis em todo mundo, elegeu Portugal e Espanha como
recomendação máxima para os investidores internacionais que pretendam apostar no
sector. A razão desta liderança Ibérica assenta no facto de ambos os países oferecerem
um forte potencial de crescimento nesta área, sendo que o período que passamos
hoje em dia pode também servir como incentivo aos investidores estrageiros (e
Portugueses) a procurarem parcerias de modo a investir no sector.

Considerando que o sector da energia é e será um dos sectores económicos mais
procurados, tanto pela oportunidade de criação de negócio, como pelo grande
interesse em acabar com a dependência dos combustíveis fosseis, terá de ser uma
aposta forte no relançamento da nossa economia pós-crise. Para isso será necessário
elaborar e promover um plano estratégico nacional de desenvolvimento do sector,
onde sejam licenciados transparentemente as concessões para a produção energia
sobre as diversas formas (eólica,ondas, geotermica, solar,etc.) assim também como o
incentivo público e privado à mobilidade eléctrica e para a microprodução de energia.

De facto, as grandes potências mundiais - como, por exemplo, a China e os EUA -,
assim como os países da União Europeia procuram agora firmar a sua liderança nas
renováveis, compreendendo-as como indispensáveis para modernizar a economia,
garantir a "sustentabilidade" e reduzir a dependência externa, uma vez que quanto
mais energia renovável um país tiver menos dependente dos combustíveis fósseis será.

Não esquecendo que a meta energética definida pelo Concelho Europeu de sujeitar os
países membros a atingir os 20% de produção de energia renováveis até 2020.